quinta-feira, 24 de junho de 2010

Falas te de tudo e de nada, dizes te que sim e que não, tentas te que acredita-se, e depois tentas-te que esquece-se. Tudo ou nada, arriscar ou ficar assim, nem tudo volta nem tudo fica, o medo está sempre presente mas não nós pode consumir, não pode ser quem manda em nós, não pode ser quem comanda os nossos actos. Bem nem tudo é como queremos, nem tudo é como pensamos, nem tudo faz sentido quando queremos ver, nem tudo é visto como queremos. Nem sempre as palavras são as que queremos ouvir, nem sempre são ditas pelas pessoas certas. Bem nada acontece por acaso, o que acontece é porque tem de ser, não porque planeamos, nada pode mudar o que acontece, são coisas que ficam e vão ficar.

domingo, 7 de março de 2010

Hoje é um dia que vale tudo ou nada. Vale o torbilhão de sentimentos que julgava não ter, vale as atitudes que desiludem a todo o momento, vale a leitura dos actos que eu preferia não ver, palavras que preferia não escutar, olhares que preferia ignorar. Enfim são momentos que queremos esquecer, mas que não saem da nossa cabeça. Não existe explicação para muitas das coisas que sentimos, não existe palavras que descrevam o nosso olhar.
Hoje é um dia que tudo muda de cor...

sexta-feira, 5 de março de 2010

O Vento

"Se o vento soubesse ler
Leria em meu pensamento

A loucura de te ver
A toda a hora e momento

Dizer-te aquilo que sinto
Não sei se parece mal

Diz que sim, não te desminto
O que sou eu afinal

A brisa quando ao passar
Murmura entre a folhagem

Palavras pr'a te adorar
Carinhos á tua imagem

Ouve esta frase sentida
Sem amor não há viver

Amar é próprio da vida
Se o vento soubesse ler"



(TUIST)

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Sentir que não me conheço torna se cada vez mais frequente, acordar e sentir que aqui não faço nada já virou uma rotina, a vontade de mandar tudo para trás das costas é cada vez mais visível, olhar a minha volta e querer gritar e não conseguir é algo que me sufoca cada vez mais.
Secalhar é isso, sinto me sufocada pelo chamado “meu mundo”, de não conhecer mais aquilo que tenho, de querer cada vez mais o desconhecido, de arriscar, de provar o sabor do perigo, do que é ilegal, quebrar regras, e fugir ao que para mim devia ser conhecido.
Se me perguntassem o que me apetecia neste exacto momento, não teria dúvidas em responder que seria largar tudo o que tenho e “desaparecer” por tempos, talvez para reconstruir todos os meus pensamentos, ideais, objectivos, até mesmo de me conhecer ou de me reconhecer, dúvidas e mais dúvidas.
Sentir que todas as nossas decisões dependem de atitudes ou podem ate mesmo prejudicar os que nos rodeiam, torna tudo muito mais complicado, mais impossível de ter, apesar de muitos dizerem que impossíveis não existem, é certo que estão na nossa vida todos os dias, em cada momento dos nossos pensamentos.
Pensar que aquele olhar podia dizer algo, e afinal as atitudes fazem pensar que não passou de um momento, de uma ocasião. Afinal não existem certezas. Afinal nada nos faz prever que podia ser.
Faz-nos pensar que devemos pensar muitos por cada passo que dermos.
Mas pensar demais adia os planos, ou ate mesmo perder algo.
Nada é certo!! Tudo é distante!! Nada é para sempre!! Tudo tem o seu momento!!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Não sei como me sinto hoje, talvez estranha comigo mesma!
Estou confusa, com o certo e o incerto, com a agir e recuar, quero gritar, quero não ter regras para aquilo que devo ou não fazer.
Esta noite dormir bastantes, ontem sentia-me estranha e decidi que o melhor seria dormir, fui para a cama era 23h, o que é algo estranho em mim, acordei por volta das 14h e olhei para o telemóvel e tinha imensas mensagens, não as consegui ler no momento, naquela altura so me apeteceu gritar. Mas não o fiz.
Hoje fiz algo que não fazia a imenso tempo, esqueci tudo e fui andar por ai, por essas ruas, ver pessoas, ver o que me rodeia e que tenho esquecido, queria ligar alguém, mas ninguém tem nada a ver com a minha loucura, sim porque hoje eu afirmo que estou louca, que dentro de mim está uma vontade enorme de cometer uma loucura, de cometer algo que quebre as regras. Numa das ruas em que passei, está uma loja que eu amo, olhei para a montra e vi uma mala linda, mas não entrei, quando passei novamente não resisti, entrei e comprei, foi um acto de loucura, foi um acto que naquele momento me soube bem, e fazia novamente.
Agora apetecia me sair de casa, ir para a rua, ter uma boa conversa, um bom momento!
Estou farta de estar aqui, quero ir para o meu canto, aquele que me conhece melhor que ninguém, o meu quarto, quero poder sair e ver os meus amigos, estar até as tantas a conversar com eles, quero poder sentir-me eu, no meu mundo. Pois não sei se onde estou, faço falta!
Quero poder gritar aquilo que está dentro de mim
!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Não sei de mim
Não sei o que sinto
Não sei o como agir
Não sei que pensar
Não sei se devo chorar
Não sei se devo rir
Não sei daquilo em que acredito
Não sei se devo arriscar
Não sei se devo recuar
Não sei de fale
Não sei se cale
Não sei do que fugir
Não sei o que agarrar
Não sei a porta em que entrar
Não sei a porta em que sair
Não se i se fique
Não sei se vá
Não sei se errei
Não sei se foi certo
Não sei daquele abraço
Não sei daquele olhar
Não ser daquele beijo
Não sei daquele bater de coração
Não sei daquele sentimento
Só sei que de mim não sei